Saúde: Alta comissária alerta para "preversidade" nos hospitais privados em relação aos doentes com cancro
29 de Maio de 2009, 15:04
Estoril, 29 Mai (Lusa) - A alta comissária para a Saúde, Maria do Céu Machado, disse hoje à Lusa que alguns hospitais privados praticam uma "preversidade" que "não pode existir", referindo-se, nomeadamente, aos doentes com cancro.
"Alguma preversidade que se vê nos privados não pode existir", afirmou à Agência Lusa a alta comissária, sublinhando que, à semelhança do que acontece em outros países, a legislação portuguesa deveria obrigar os hospitais privados a concluirem o tratamento dos seus doentes, mesmo que o "plafond" do seguro termine.
"Os doentes que iniciam tratamento num privado devem aí concluir o tratamento e não serem encaminhados para um hospital público", salientou.
Após os sessenta, 40% das pessoas dão pelo menos uma queda por ano e metade caem de forma repetida
E este ritmo aumenta com a idade. Contudo, as quedas não são uma consequência inevitável do envelhecimento ou de uma saúde fragilizada.
Pelo contrário, são previsíveis e é possível evitá-las graças a exercícios adequados, que visam reforçar o equilíbrio e fortalecer a massa muscular.
A partir de uma determinada idade, cair tem consequências, por mínimas que sejam. Na maioria das vezes, as quedas saldam-se por traumatismos menores, algumas contusões ou hematomas superficiais.
Mas em pelo menos 5% dos casos há lugar a fracturas, sobretudo do colo do fémur. E em geral, por menores que sejam os efeitos, as quedas têm impacto psicológico, que se traduz por um medo de voltar a cair.
E para certas pessoas idosas isto torna-se uma obsessão, que as impede de sair de casa e as leva a reduzir as suas actividades.
Entre os factores que propiciam as quedas encontram-se as dificuldades de equilíbrio, dores articulares e problemas de visão, mas também a toma de certos medicamentos, como ansiolíticos e diuréticos.
Há ainda factores ambientais a considerar, nomeadamente irregularidades do piso e uma deficiente iluminação.
O equilíbrio do corpo não depende apenas da sua capacidade motora, resultando de movimentos automáticos que não necessitam da participação activa da consciência.
Há um órgão situado na parte de trás do cérebro – o cerebelo – que coordena o equilíbrio, memorizando os movimentos a partir de informações que lhe chegam dos olhos, do ouvido interno e de sensores que existem nos músculos e nas articulações.
Com o tempo, também esta sensibilidade se deteriora. A visão perde acuidade, havendo mais dificuldade em identificar as modificações no espaço. Ao mesmo tempo, diminui a força muscular e o tempo de reacção.
Tudo junto pode desequilibrar o corpo a qualquer momento, sendo a pessoa incapaz de compensar o desequilíbrio. A queda torna-se inevitável.
Porém, exercícios físicos adequados podem diminuir o risco de uma queda e melhorar o estado geral de saúde do indivíduo. E andar ainda parece ser a melhor receita.
Em Sapo Saúde